Cultura, arte, regionalismo, trabalho em equipe, amor pelos palcos. Agora em agosto, a Companhia Educandartes do Ipojuca completa três anos de atividades, e, ao longo desse tempo, mais de 100 crianças passaram pelo grupo realizando mais de 30 peças. Atualmente, são quase 30 meninos e meninas que formam o corpo artístico e representam o município em eventos, feiras, na abertura do ano letivo, entre outros momentos, sempre levando a magia do teatro para o público. Esse projeto pioneiro de trazer artes cênicas para dentro da escola pública conta com o apoio da Prefeitura do Ipojuca, por meio da Secretaria Municipal de Educação.
“É uma experiência muito rica para eles. Além da interpretação, a Companhia faz com que eles trabalhem dança, confecção de materiais, cenografia, figurino e maquiagem. Ou seja, eles passam por toda a cadeia artística que envolve uma apresentação. E quando eles estão em cena, eu não me envolvo. O local do professor é na plateia. Eles que precisam brilhar”, pontuou o diretor Cia Educandartes, Márcio Lima. Mesmo com a chegada do Novo Coronavírus e as restrições de isolamento, o vínculo entre os participantes não se perdeu. Para isso, o coordenador realiza atividades virtuais de interpretação e leitura de texto. “Antes da pandemia estávamos ensaiando ‘O Auto da Compadecida’, mas mesmo agora, temos sempre esse contato virtual para que eles possam trabalhar o texto e esperamos apresentá-lo no próximo ano”, disse.
Para a jovem Lívia Mendonça, de 13 anos, “participar do grupo faz como que nós tenhamos mais disciplina e deixar a timidez de lado, sendo coisas que nos ajudam e vamos levar para a toda a vida”, afirmou. Sua irmã, Luiza Mendonça, de 15 anos, reforça o quanto o Educandartes beneficia em outras áreas. “Na Companhia nós trabalhamos muito com a cultura nordestina e a com leitura, além da comunicação. Muitos eram tímidos, e o teatro ajuda a se soltar. No palco eu me sinto uma estrela. A gente não é a gente, somos o personagem”, destacou. “A Companhia é como se fosse uma segunda família e sempre tento buscar mais sabedoria para me aprimorar”, frisou o jovem Gleidson Jefferson, de 13 anos.
Crédito das fotos: Marly Ribeiro/ Secom Ipojuca
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