Uma turma formada por 24 guardas municipais e 1 agente da área administrativa da Secretaria Municipal de Defesa Social (SMDS) do Ipojuca participou, esta semana, de uma capacitação teórica e prática, na região central (Cemep e Clube Municipal), para manusear um equipamento de choque que incapacita a pessoa atingida. O dispositivo não letal se chama Spark e emite pulsos elétricos a distância (entre dois e oito metros), com altíssima voltagem (50 mil volts) e baixa amperagem.
A cada vez que se aperta o gatilho, são lançados dois dardos, conectados ao alvo por fios. O efeito se dá sobre o sistema neuromuscular, incapacitando a pessoa por 5 segundos, que é o tempo de duração de cada disparo. Passado esse intervalo, o dispositivo trava automaticamente. A recomendação da Condor, empresa fabricante, é que sejam feitos no máximo dois disparos contra uma mesma pessoa.
O equipamento também pode ser usado em contato direto com a pele, provocando apenas dor. Qualquer utilização fica registrada na memória, para averiguações no caso de suspeita de mau uso.
O diretor de relações institucionais e capacitação da SMDS, Jorge Cavani, foi o instrutor do curso. Segundo ele, o dispostivo só deve ser usado em útimo caso.
Esta foi a primeira turma do curso de operador de spark, realizado pela Prefeitura do Ipojuca.
Fotos da capacitação
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